Okonomiaki - uma espécie de panqueca ao estilo japonês, que se consome com boa frequência em determinadas regiões do Japão. A receita tem ingredientes, como: repolho, bacon e a nori (parece uma folha feita de algas marinhas). E o acréscimo de um molho especial de ostra e soja.
Udon - é uma massa tipicamente japonesa, servida com caldo, que leva ingredientes, como: dashi e saquê culinário, além de cogumelos frescos e gengibre.
Dorayaki - um doce japonês bem inusitado, por ter como ingrediente principal o feijão
azuki. É o doce predileto de um dos personagens mais populares de
animes (animação japonesa), o
Doraemon. Foi essa proposta que o
chef Michael Abras levou à 8ª edição do Festival do Japão em Minas. Ele esteve durante os três dias (22 a 24/02) do evento na
carreta-escola do Senac ministrando nove oficinas, em horários variados. Elas foram abertas ao público, uma oportunidade única para quem quis se aprofundar sobre a culinária japonesa.
“As oficinas têm como objetivo a divulgação e valorização da culinária japonesa, com foco na cultura e tradição de pratos e preparações que saem do eixo midiático comum de se ver aqui em Minas e até mesmo no Brasil. Ou seja, pratos do dia a dia do país, e não somente peixe cru e arroz”, explica Abras.
Desafios culinários
“Atualmente, já encontramos à disposição em Belo Horizonte a maioria dos insumos e ingredientes, o que nos favorece em manter as origens dos pratos. O grande desafio é de se apropriar de toda essa cultura milenar e transformá-la, deste lado de cá do planeta, em preparações fiéis aos costumes e às tradições japonesas”, completa o chef.
Para não deixar de lado as preparações frias, Michael realizou também oficinas de maki - aqueles enrolados de alga, com arroz e recheios variados. O intuito foi mostrar aos participantes a forma correta, não somente de produção do arroz japonês, mas também como enrolar e finalizar este delicioso preparo.